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Clonaram um lobo terrível (!?): O que isso significa para o futuro da vida selvagem (e da ciência)

  • Foto do escritor: UMA TV
    UMA TV
  • 14 de abr.
  • 2 min de leitura

Por mais estranho que pareça, não é ficção científica: um lobo terrível foi clonado com sucesso. Sim, aquele mesmo que você provavelmente já viu em filmes, séries ou até em games, como um dos predadores mais temidos da era do gelo. E isso não é tudo — a ciência da clonagem tem avançado de forma surpreendente nos últimos anos, e os animais pré-históricos estão começando a sair dos museus e ganhar... DNA.



📍 Mas o que é um "lobo terrível"?


Os lobos terríveis (ou dire wolves) viveram nas Américas há cerca de 13 mil anos, e eram maiores, mais robustos e, como o nome sugere, mais assustadores que os lobos modernos. Eles foram extintos há milênios — mas seus fósseis foram encontrados em excelente estado, como os famosos exemplares do La Brea Tar Pits, nos Estados Unidos.


Agora, cientistas usaram tecnologia genética avançada e DNA recuperado desses fósseis para criar o que chamam de um "organismo híbrido com genoma do lobo terrível", misturado ao de cães modernos para preencher lacunas no material genético. A clonagem foi feita com o apoio da empresa de biotecnologia Colossal Biosciences, que também trabalha com mamutes-lanosos e pássaros extintos.



🧪 Outras clonagens animais que já aconteceram


Essa não é a primeira vez que a clonagem de animais causa alvoroço. Aqui vão outros exemplos marcantes:


  • Dolly, a ovelha (1996) – O primeiro mamífero clonado com sucesso a partir de uma célula adulta. Um marco da ciência moderna.

  • NooK, o cavalo de Przewalski (2020) – Espécie selvagem de cavalo quase extinta. Clonado usando DNA congelado por mais de 40 anos.

  • Furão de pés pretos (2021) – Considerado extinto na natureza até ser reintroduzido por meio de clonagem de uma fêmea que viveu nos anos 80.

  • Mamute-lanoso (em desenvolvimento) – Cientistas pretendem "reviver" essa espécie nos próximos anos, usando elefantes asiáticos como base genética.



E por que isso importa?

A clonagem de animais extintos — ou quase extintos — levanta debates sérios e empolgantes. Entre os benefícios potenciais:


  • Preservação da biodiversidade: Espécies clonadas podem ajudar a restaurar ecossistemas danificados.

  • Avanços médicos: Testes genéticos em animais clonados podem levar a descobertas em medicina humana.

  • Ciência da evolução: Estudar DNA de espécies extintas ajuda a entender melhor nossa história biológica.


Mas também existem riscos e questões éticas:

  • Bem-estar animal: Clones podem sofrer de problemas de saúde e baixa qualidade de vida.

  • Impacto ambiental: Reintroduzir espécies extintas pode desequilibrar ecossistemas modernos.

  • "Brincar de Deus": Até que ponto a ciência deveria interferir com a extinção natural?


O que vem aí?


Com investimentos bilionários em biotecnologia e laboratórios em busca de "desextinções", o futuro parece saído de um episódio de Black Mirror misturado com Jurassic Park.

A empresa responsável pelo feito com os lobos, inclusive, já tem planos de "ressussitar" o mamute pré-histórico e até o dodô! Confira no site da Colossal Biosciences: https://colossal.com/




Mas, diferentemente da ficção, os clones da vida real podem ter funções práticas e sustentáveis — desde que guiados por responsabilidade ética, ambiental e científica.


A clonagem do lobo terrível é só o começo de um novo capítulo da biologia moderna. E, ao que tudo indica, vamos ver cada vez mais bichos “do passado” rondando o futuro.







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