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Brasil conquista nona Copa América em final histórica marcada pela despedida de Marta

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    UMA TV
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

(Foto: Divulgação/CBF)
(Foto: Divulgação/CBF)

O Brasil voltou ao topo da América do Sul no futebol feminino. No último sábado, a seleção brasileira conquistou o título da Copa América Feminina de 2025 após uma final inesquecível contra a Colômbia, decidida nos pênaltis. O empate em 4 a 4 no tempo normal e na prorrogação foi apenas o pano de fundo para um dos jogos mais emocionantes da história do torneio — com direito a protagonismo de Marta, que pode ter se despedido da Seleção em grande estilo.


A partida foi cheia de reviravoltas. A Colômbia começou abrindo o placar, mas o Brasil reagiu com dois gols da atacante Angelina, um deles de pênalti. Quando parecia que a vantagem estava consolidada, um gol contra da zaga brasileira e a virada da colombiana Mayra Ramírez colocaram pressão no time comandado por Arthur Elias.


Amanda Gutierres empatou novamente e, nos acréscimos, Marta entrou em cena para deixar sua marca. A camisa 10 marcou aos 96 minutos, levando o jogo à prorrogação, e voltou a balançar a rede aos 105. A Colômbia ainda buscou o empate com um golaço de falta, mas nos pênaltis brilhou a estrela da goleira Lorena — que defendeu duas cobranças e garantiu o título para o Brasil.


A possível despedida da Rainha


Aos 39 anos, Marta viveu o momento com intensidade, sem confirmar oficialmente a aposentadoria da Seleção, mas deixando no ar o clima de despedida. Com quatro títulos continentais no currículo (2003, 2010, 2018 e agora 2025), ela foi decisiva mesmo jogando poucos minutos por jogo. Na final, foram dois gols que podem ter encerrado, com chave de ouro, sua trajetória na equipe nacional.


Em campo, Marta foi emoção pura: chorou, abraçou as companheiras e foi ovacionada pelas torcedoras que a acompanharam em Quito, no Equador. Um adeus que teve cara de celebração.

Marta erguendo seu prêmio de MVP da Copa América (Foto: Divulgação/Conmebol)
Marta erguendo seu prêmio de MVP da Copa América (Foto: Divulgação/Conmebol)

De olho em Paris


Com o título, o Brasil garantiu vaga direta para os Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028, e reafirmou sua hegemonia na América do Sul com nove conquistas em dez edições da Copa América Feminina. A campanha do time de Arthur Elias mostrou um grupo em evolução: jovem, ousado e com uma proposta coletiva sólida.


Fim de uma era, início de outras


A despedida de Marta, se confirmada, marca o fim de uma era. Mas também abre espaço para novas narrativas no futebol feminino brasileiro — e, quem sabe, para o nascimento de uma nova geração de ídolas. Neste sábado, o Brasil venceu mais do que uma final: venceu o tempo, a pressão e o peso de uma possível última dança da maior camisa 10 da história do país.


E no coração das torcedoras e torcedores, fica a certeza: se foi a última vez de Marta com a amarelinha, foi exatamente como deveria ser — histórica, intensa e com a magia que só ela sabe entregar.

 
 
 

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